terça-feira, 29 de maio de 2007


fonte: portalimprensa.uol.com.br/edicaojanfev06.asp


SHOW DO EX-MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá umesculacho educadíssimo nos americanos!Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foiquestionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovemamericano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de umHumanista e não de um brasileiro.Esta foi à resposta do Sr. Cristóvam Buarque:"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra ainternacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham odevido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso."Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre aAmazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo omais que tem importância para a humanidade."Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada,internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. Opetróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazôniapara o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se nodireito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seupreço." Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria serinternacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos,ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar aAmazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisõesarbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservasfinanceiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação."Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todosos grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gêniohumano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônionatural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietárioou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar comele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria tersido internacionalizado."Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum doMilênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecerporconstrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, comosede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatandeveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma,Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua belezaespecífica, sua historia do mundo, deveria pertencer aomundo inteiro."Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nasmãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dosEUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas,Provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveisqueimadas feitas nas florestas do Brasil."Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo emtroca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criançado Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemosas crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram,como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Como humanista, aceitodefender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratarcomo brasileiro, lutarei para que a Amazônia<>seja nossa. "Só nossa!" ·ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS.AJUDE A DIVULGÁ-LA.

ENVIADA POR: PROFESSOR GILMAR ALVES TRINDADE DA UESC

Um comentário:

Unknown disse...

Concordo em gênero, número e grau!!!
Os Eua, há muito vêm mostrando-se como um Estado pacificador entre as outras nações mas, na verdade usam esse tipo de política para convencer a todos que eles são os mais bem preparados a reger os recursos naturais e humanos do planeta.´São na verdade exploradores e carniceiros que sempre lucram com a miséria alheia!!
O que é realmente triste e parece que não vai mudar é a calamidade política do Brasil, que mesmo sabendo de tamanho absurdo contra nosso patrimônio, finge não ter responsabilidades a não ser em votar seus próprios salários e maquinar novas manobras milionárias!

Palmas à Cristóvam que teve hombridade suficiente para não engolir piadinha alguma mesmo não estando em solo brasileiro!!!